Acre em estado de emergência: O estado do Acre enfrenta uma grave situação decorrente das intensas chuvas dos últimos dias, levando o governador Gladson Cameli a decretar estado de emergência em 17 dos 22 municípios. As chuvas resultaram em inundações e transbordamento de igarapés e rios, com o Rio Acre alcançando a marca de 15,92 metros nesta segunda-feira (26).
Decretação e Justificativa
Publicado em edição extra do Diário Oficial do estado no domingo (25), o decreto tem uma validade de 180 dias. Esta decisão foi baseada em prognósticos técnicos que indicam chuvas acima da média climatológica prevista para o período. O governo destaca a interrupção da normalidade e da rotina das famílias atingidas, bem como os impactos negativos no sistema de transporte, saúde pública e segurança global.
O texto do decreto destaca: “Considerando a interrupção da situação de normalidade e da rotina das famílias atingidas, bem como os impactos negativos causados ao sistema de transporte, à saúde pública e à segurança global, afetando a integridade e a incolumidade da população”.
Abrangência e Municípios Afetados
Acre em estado de emergência: A medida de emergência abrange 17 municípios, incluindo Assis Brasil, Brasileia, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri.
A situação é mais crítica em nove desses municípios: Assis Brasil, Brasileia, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Jordão, Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Tarauacá e Xapuri. Destes, Jordão se destaca pela gravidade, com 80% da população, pouco mais de 9 mil habitantes, atingida pelas águas do Rio Tarauacá.
Necessidades Urgentes
Apesar das ações governamentais para minimizar danos, o número de afetados ultrapassa a capacidade de apoio aos municípios. Medidas emergenciais são imperativas. O decreto facilita o acesso a recursos federais em casos extremos, proporcionando suporte às cidades afetadas.
Atuação da Defesa Civil
A coordenação das ações emergenciais ficará a cargo da Defesa Civil estadual. Órgãos da administração pública devem atender prioritariamente às demandas da Defesa Civil, autorizados a realizar despesas para abrigos, insumos, suporte logístico e outras medidas administrativas urgentes.
Municípios Adicionais e Alerta
Além dos decretos estaduais, municípios como Brasileia, Plácido de Castro, Epitaciolândia, Jordão, Santa Rosa do Purus e Tarauacá também declararam situação de emergência. Todos baseiam-se em dados da cheia dos rios e igarapés.
A situação de emergência sucede o estado de alerta de 30 dias, evidenciando a necessidade de ações imediatas. O governo destaca a formação de equipes multidisciplinares para enfrentar as emergências decorrentes das chuvas.
Diagrama de Coordenação:
A situação demanda solidariedade e resposta rápida para minimizar os impactos nas comunidades afetadas.